Eleitores santa-marienses vão às urnas nas primeiras horas de votação neste domingo

Durante este domingo, cerca de 208.727 eleitores santa-marienses estão aptos a votar para deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente. Até o fechamento das urnas, às 17h, a movimentação na cidade será intensa, e para evitar fila, alguns eleitores saíram cedo de casa para votar nas seções eleitorais da cidade.

A cozinheira Ana Regina de Souza, de 56 anos, é moradora do Bairro Santos e foi até o Instituto Estadual de Educação Olavo Bilac para aguardar a abertura dos portões. Enquanto esperava, ela conta que tem o costume de votar no início da manhã. 

– Sempre chego cedo, porque depois a gente pega uma grande fila para votar. Eu escolhi meus candidatos, são os mesmos da outra eleição – relata.

O voto é obrigatório para eleitoras e eleitores alfabetizadas(os), com idades entre 18 e 70 anos. Neste ano, Santa Maria conta com um eleitorado de 26,7 mil idosos, e apesar da não obrigatoriedade, muitos não abrem mão de exercer a cidadania. Esse é o caso da Maria José Soares da Rocha, de 100 anos, que chegou no Colégio Metodista Centenário com a “colinha” em mãos. Presente também nas eleições anteriores, ela fez questão de cumprir o seu dever e conta que escolheu os candidatos partir das propostas apresentadas nos meios de comunicação.– Eu moro aqui, mas estava em Florianópolis e vim porque tinha que votar. (…) Sempre que tem eleição, eu voto.

Maria foi acompanhada da afilhada Thaize Moraes, de 40 anos. De acordo com ela, a “Zezé”, como é carinhosamente conhecida, fez questão de viajar apenas para votar.– Ela sempre foi muito decisiva nas atitudes e decisões dela, ninguém faz a cabeça dela. Ela já veio com a colinha pronta e tá aqui tentando mudar um pouco o nosso país – conta.

Também presente no local estava a Irmã Iriã, de 69 anos, que reconhece a importância do voto. Ela vive a rotina preservada no Convento Nossa Senhora do Carmo, no entanto, nunca deixa de comparecer nas eleições.– Não é normal sair, mas a gente faz com toda a normalidade por que a gente sabe que esse é um ato cívico que a gente está realizando – explica a irmã, que está há 43 anos no convento.

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Neste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou um tempo extra para conferir o voto na urna eletrônica. Nas filas, alguns eleitores estavam impacientes com a espera, e acreditam que a lentidão está associada à demora dos eleitores na cabine. O professor universitário Fabrício Medeiros, de 47 anos, estava há meia hora na fila. Seguro das suas escolhas, ele usa o tempo de espera para refletir e salienta a importância do voto consciente: – Temos que analisar bastante por que é o futuro que tá em jogo – afirma.

A aposentada Esther Huske Giuliani, de 94 anos, também estava na fila aguardando sua vez. A eleitora, foi destaque no Diário e conta que estava ansiosa para este momento. – Acordei muito cedo, não consegui dormir mais pois sabia que hoje era dia de votar. Fiz minhas orações e agora estou aqui pronta para a votação.

Foto: Eduardo Ramos (Diário)

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